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segunda-feira, 22 de março de 2010

Eu e o Tchê!

Tive minha iniciação em Luis Fernando Veríssimo com Gula, da série Plenos Pecados. Eu já sei, comecei tarde, coisa de quem despertou paixão tardia pela leitura. Ótima narrativa sobre uma confraria gastronômica letal. Bem escrita, bem amarrada, humor e suspense em doses milimetricamente calculadas. Fiquei encantado, achei até que era feito sob encomenda pra mim. Continuando na linha do politicamente incorreto, com indicação de dois leitores de carteirinha, encarei a Luxúria, de João Ubaldo Ribeiro, igualmente intrigante e interessante. Tenho planos de cometer os demais pecados em breve.

Com a barriga cheia, comecei a fazer pesquisas no submarino usando o filtro Autor. Visando reduzir o custo quase fixo do frete, enviei logo dois pro carrinho de compras: "As mentiras que os homens contam" e o tão famoso "Analista de Bagé". Não gostei de nenhum dos dois. Imagino que os militantes do estado separatista do Rio Grande entendam melhor as tiradas do analista, e as mentirinhas dos homens talvez já tenham sofrido melhorias. Estava com a impressão de ter errado a ordem ao ler a obra de Luis Fernando Veríssimo.

Na dúvida se deixaria o gaúcho entrar em casa novamente, li algumas outras coisas. Dentre elas a série Crepúsculo, que abordarei por aqui no futuro. Ainda não li o último capítulo, Amanhecer. Como não guardo rancor de praticamente nada, comprei o último lançamento, o romance Os Espiões. Assim como o editor protagonista do livro, simpatizei bastante com a Ariadne de Frondosa. Eles me ajudaram a resgatar a alegria de ler Veríssimo. Estou novamente apto a voltar ao bar ali no Brooklin, tomar um chopp, ouvir som de roda de samba e comer feijoada regada a pinga e torrresmo.

Um comentário:

  1. pra vc continuar a coleção, compre O Opositor
    o dalton recomendou uma vez, li e é mto bom!

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